sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O que te irrita?

Ultimamente ando me superado na minha tolerância zero! Agora ela está escala Richter! hehehe

Mas então, vocês já pararam para pensar o que te irrita, mas te tira do sério mesmo??
Eu já, aliás, venho pensado nisso incessantemente. Tanto que resolvi escrever, para ler, e tentar melhorar essa minha parte.

Não vou numerar, senão me perco nas contas, mas vou tentar ser sucinta tb!

Uma das coisa que me irritam profundamente são esses pombos malditos, que ficam voando por qualquer motivo, e que mais cedo ou mais tarde vão cagar na sua cabeça!
Outro dia 2 malditos me atropelaram, LITERALMENTE. Os pombos estão cegos também. Eles foram voar, e eu praticamente quase fui junto. Juro, senti a asa dos bichos em mim!!! ARGHHHH

Outra coisa que me irrita é andar de ônibus, profundamente irritante!
Mas não o fato de eu quase sempre me atrasar pro trabalho (pq isso já me acostumei), mas o fato de ter que ser praticamente obrigada a ouvir oq não quero: é gente falando merda, é música ruim abafando a quase boa do Richa (digo as clássicas), e ainda ouvir o povo reclamando da música que o Richa pôs para nós, mas não fazer ABSOLUTAMENTE nada a respeito do povo sem noção que ouve música ruim!

Agora, o que me irrita mesmo, acho que esse é o top best das irritações, é o povo mal educado reclamar do povo mal educado! Eu fico ali, olhando para as pessoas, olha, é capaz até de perder meu horário para admirar esses comportamentos, e juro que um dia vou filmar e mandar para Globo, para Band e ATÉ PRO RICHA... para mostrar como esse povo "curitibano" (não necessariamente os nascidos, mas os moradores) é tão educado quanto o povo europeu!!! Não é à toa que aqui é chamada de pequena Europa... hahahaha

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Azia

Estou me sentindo mal...
Esse fim de semana era para ter sido ótimo, aliás, 3 dias em casa, curtindo o "último" feriado do ano...
Mas estou me sentindo mal.

É um sentimento de estômago abarbantado, com corda de cisal. Daquelas que se você descer escorregando queimará sua pele deixando em carne viva!

Vou dizer, sexta passada, não estava no meu normal. Acho que eu estava saturada de ouvir e nada dizer. Mas aí, ao invés de eu dizer o que se passava, preferi calar.

Calei, e agora estou me sentindo com uma culpa imensa pesando sobre mim e apertando meu estômago...
Um culpa que não sei nem se me cabe!

Cheguei a conclusão que ignorar alguém é a pior ofensa! E, eu inconscientemente, calei, ignorei, e agora estou me sentindo culpada...

Mas por que preferi a ignorância? Por que não disse o que estava me afetando?
Porque sou fraca com as palavras, e talvez, sairia bem pior do que ficou...
Eu até tentei consertar, devia ter deixado quieto... devia de fato ter calado para todo o sempre!

Não sei se estou preparada para amanhã!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O que sei sobre a morte

Me lembro da primeira vez que fui a um cemitério. Estava lá, dia de finados, com minha avó sobre um túmulo que limpava, beijava e chorava. Dizia coisas resmungadas que até parecia que tinha decorado o Alcorão...

Na verdade, nunca entendera direito o que tudo aquilo significava. E juro, nunca ninguém sentou comigo e conversou sobre o real motivo de se chorar, beijar e limpar um túmulo. Também nunca me falaram para ignorar a morte, mas aos 8 anos você nem liga muito para tudo isso.

Sempre odiei cemitérios e igreja. Para mim, um ligava ao outro. Nunca vi a igreja com uma imagem de vida, sempre morte. Também nunca gostei de casamentos, muito menos velórios. Quando passei a fazer parte de uma religião, ela nem igreja tinha... Hoje já vou, normalmente... consegui superar os sentimentos ruins.

Lembro-me de um único velório a que fui (é bom lembrar que fui obrigada a ir!). Estava com minha mãe, acho que tinha uns 10-11 anos. Era o velório do pai de uma amiga da minha mãe. Não quis chegar perto, mas juro que não entendi por quê minha mãe chorou ao abraçar a moça! (hoje eu entendo!)

Hoje, relembrando-me dessas coisas, penso: que desdém essa criança tratava a morte? E então, vendo que há 6 anos me peguei pensando nela [a morte]. Acho que previ tudo, duas semanas antes de acontecer. Só uma pessoa sabe disso, e agora vocês sabem!

Lembro-me das palavras exatas: não sei o que seremos sem ele. Tudo vai desgringolar.
Hoje eu sei a resposta, e infelizmente, certas coisas desgringolaram, mas felizmente, outras coisas foram muito bem! Final de setembro, não pude tratá-la [a morte] com desdém. Eu, pobre mortal!

Desconfie quando você receber um telefonema sem propósito, desconfie quando o dia está com aquele clima nublado-quente-seco, desconfie quando as coisas estão fora da rotina normal! Desconfie de suas olheiras da noite anterior e de pessoas que falam que está tudo bem!

Isso foi há 6 anos, mas eu me lembro de cada momento, cada palavra, cada gesto, todas as reações (não sei como consigo me lembrar do antes, durante e depois, mas lembro). Hoje, não posso tratá-la mais como antes. Eu a respeito!