segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O que não pode faltar

Outro dia andei pensando como deixamos futilidades e banalidades nos tirar do nosso centro... Então, para não me irritar mais ainda, fiquei pensando comigo mesma o que eu acho que não podem falar em minha vida, ou no cotidiano. Como eu disse uma vez, e friso, não vou numerar por medo de me perder nos números... São apenas idéias soltas

Criança chorando no ônibus e gente olhando feio para cara da mãe para saber pq a criança chora
Gente mal humorada, para você poder rir da cara delas
Boa dose de sarcasmo...
Beijo pela manhã
Abraço pelo longo do dia
E muito carinho à noite
Manhinha.. (de qualquer jeito)
Freiada brusca seguida de buzinada
Muita correria durante o dia, para você não ocupar a mente com besteira
Gente chorando em casamento (nem que seja a noiva)
Gente rindo em velório (nem que seja o próprio defunto)
Criança pentelha (em qualquer lugar), para gente xingar os pais
Gente velha reclamando dos novos
Menina adolescente encarando as mulheres já feitas (já fui alvo de olhares fulminantemente matadores)
Casal de namorados se comendo em público (qualquer lugar que seja)
Saída com os amigos só para falar mal daqueles outros que não foram
Bebedeira (seja ou não por dor de corno)
Bebedeira (A SUA, apenas pq se exaltou)
Bebedeira (a dos outros)
Amigos, para sair, para rir, para se embebedar, para falar mal dos outros (nem que seja outros amigos), para ajudar na paquera, para te mandar a PQP quando vc precisa, para lembrar como é bom ter os finais de semana, os finais da tarde, ou qualquer outra hora, para lembrar como é bom viver
Fim de semana em família
Família, para lembrar como é bom ter amigos para depois falar mal, para ter aquelas festinhas que só a vovó prepara, para brigar e depois fazer as pazes...
Namorado, para poder beijar, abraçar, fazer carinho, ganhar carinho, brigar e desbrigar, dividir o sofá pequeno, o controle remoto, os programas de TV, a conta...
Marido, para poder lembrar como era bom a época de namoro... e brigar pelo sofá pequeno e pelo controle remoto
Animais domésticos, para lembrar como é bom ter divertimento sem palavras
Filhos, filhos??? sim, para ser aquela criança que vai chorar no ônibus ou vai pentelhar, ou qualquer coisa e VOCÊ ser aquela pessoa que vai ser encarada feiamente...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O que te irrita?

Ultimamente ando me superado na minha tolerância zero! Agora ela está escala Richter! hehehe

Mas então, vocês já pararam para pensar o que te irrita, mas te tira do sério mesmo??
Eu já, aliás, venho pensado nisso incessantemente. Tanto que resolvi escrever, para ler, e tentar melhorar essa minha parte.

Não vou numerar, senão me perco nas contas, mas vou tentar ser sucinta tb!

Uma das coisa que me irritam profundamente são esses pombos malditos, que ficam voando por qualquer motivo, e que mais cedo ou mais tarde vão cagar na sua cabeça!
Outro dia 2 malditos me atropelaram, LITERALMENTE. Os pombos estão cegos também. Eles foram voar, e eu praticamente quase fui junto. Juro, senti a asa dos bichos em mim!!! ARGHHHH

Outra coisa que me irrita é andar de ônibus, profundamente irritante!
Mas não o fato de eu quase sempre me atrasar pro trabalho (pq isso já me acostumei), mas o fato de ter que ser praticamente obrigada a ouvir oq não quero: é gente falando merda, é música ruim abafando a quase boa do Richa (digo as clássicas), e ainda ouvir o povo reclamando da música que o Richa pôs para nós, mas não fazer ABSOLUTAMENTE nada a respeito do povo sem noção que ouve música ruim!

Agora, o que me irrita mesmo, acho que esse é o top best das irritações, é o povo mal educado reclamar do povo mal educado! Eu fico ali, olhando para as pessoas, olha, é capaz até de perder meu horário para admirar esses comportamentos, e juro que um dia vou filmar e mandar para Globo, para Band e ATÉ PRO RICHA... para mostrar como esse povo "curitibano" (não necessariamente os nascidos, mas os moradores) é tão educado quanto o povo europeu!!! Não é à toa que aqui é chamada de pequena Europa... hahahaha

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Azia

Estou me sentindo mal...
Esse fim de semana era para ter sido ótimo, aliás, 3 dias em casa, curtindo o "último" feriado do ano...
Mas estou me sentindo mal.

É um sentimento de estômago abarbantado, com corda de cisal. Daquelas que se você descer escorregando queimará sua pele deixando em carne viva!

Vou dizer, sexta passada, não estava no meu normal. Acho que eu estava saturada de ouvir e nada dizer. Mas aí, ao invés de eu dizer o que se passava, preferi calar.

Calei, e agora estou me sentindo com uma culpa imensa pesando sobre mim e apertando meu estômago...
Um culpa que não sei nem se me cabe!

Cheguei a conclusão que ignorar alguém é a pior ofensa! E, eu inconscientemente, calei, ignorei, e agora estou me sentindo culpada...

Mas por que preferi a ignorância? Por que não disse o que estava me afetando?
Porque sou fraca com as palavras, e talvez, sairia bem pior do que ficou...
Eu até tentei consertar, devia ter deixado quieto... devia de fato ter calado para todo o sempre!

Não sei se estou preparada para amanhã!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O que sei sobre a morte

Me lembro da primeira vez que fui a um cemitério. Estava lá, dia de finados, com minha avó sobre um túmulo que limpava, beijava e chorava. Dizia coisas resmungadas que até parecia que tinha decorado o Alcorão...

Na verdade, nunca entendera direito o que tudo aquilo significava. E juro, nunca ninguém sentou comigo e conversou sobre o real motivo de se chorar, beijar e limpar um túmulo. Também nunca me falaram para ignorar a morte, mas aos 8 anos você nem liga muito para tudo isso.

Sempre odiei cemitérios e igreja. Para mim, um ligava ao outro. Nunca vi a igreja com uma imagem de vida, sempre morte. Também nunca gostei de casamentos, muito menos velórios. Quando passei a fazer parte de uma religião, ela nem igreja tinha... Hoje já vou, normalmente... consegui superar os sentimentos ruins.

Lembro-me de um único velório a que fui (é bom lembrar que fui obrigada a ir!). Estava com minha mãe, acho que tinha uns 10-11 anos. Era o velório do pai de uma amiga da minha mãe. Não quis chegar perto, mas juro que não entendi por quê minha mãe chorou ao abraçar a moça! (hoje eu entendo!)

Hoje, relembrando-me dessas coisas, penso: que desdém essa criança tratava a morte? E então, vendo que há 6 anos me peguei pensando nela [a morte]. Acho que previ tudo, duas semanas antes de acontecer. Só uma pessoa sabe disso, e agora vocês sabem!

Lembro-me das palavras exatas: não sei o que seremos sem ele. Tudo vai desgringolar.
Hoje eu sei a resposta, e infelizmente, certas coisas desgringolaram, mas felizmente, outras coisas foram muito bem! Final de setembro, não pude tratá-la [a morte] com desdém. Eu, pobre mortal!

Desconfie quando você receber um telefonema sem propósito, desconfie quando o dia está com aquele clima nublado-quente-seco, desconfie quando as coisas estão fora da rotina normal! Desconfie de suas olheiras da noite anterior e de pessoas que falam que está tudo bem!

Isso foi há 6 anos, mas eu me lembro de cada momento, cada palavra, cada gesto, todas as reações (não sei como consigo me lembrar do antes, durante e depois, mas lembro). Hoje, não posso tratá-la mais como antes. Eu a respeito!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

ENEM

Há muitos anos eu tentei o ENEM. Quando digo MUITOS, é porque já fez 10 anos...
Então, muitos...

MAS, lembro-me nitidamente de como era a prova, e olhando a desse ano, a qual fui fiscal, notei que não mudou em nada. Quando digo NADA, é porque o MEC segue o mesmo modelo desde que surgiu esse Exame.

Ah, quanta ilusão essa prova. Alguns vão fazer essa prova esperando que seja algo para se ter parâmetro de como irá no vestibular, outros, porque querem o PROUNI, enquanto isso, o governo vai tapando o sol com a peneira...

Acordem, se a educação brasileira, ou pelo menos a pública, ensinasse do modo que se é cobrado nesse Exame, acredito que os jovens seriam muito mais inteligentes. Pois isso sim que é prova inteligente!

Agora, vestibular de Federais da vida, ou outras que gosta é de cobrar decoreba??? Isso lá é modo de medir a educação de um jovem?
Eu entrei numa faculdade, numa particular, tá certo, mas dois anos depois consegui ir para Federal, E AINDA ATÉ HOJE NÃO SEI DIABOS DE CÁLCULOS DE FÍSICA...

E me formei... muito obrigada!
Hoje, como professora, eu tento, tento mesmo, instigar os meus alunos a pensarem em outras coisas que não o maldito verbo to be!
Ou melhor, procura fazer eles pensarem!

Coisa que a educação pública, ou melhor, alguns matusaléns da vida educacional não aceitam em renovar!!!

Taí, a Pedagogia deve ser recauchutada, o ensino brasileiro deve ser renovado, talvez, assim, os estudantes voltem para as salas de aula!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Proporção da população mundial

"Se pudéssemos encolher a população do mundo a uma vila de 100 pessoas, mantendo todas as proporções, o resultado seria o seguinte:

57 Asiáticos, 21 Europeus, 14 do Hemisfério Ocidental (Américas do Norte e do Sul), 8 Africanos;
52 mulheres, 48 homens;
70 não-brancos (amarelos, vermelhos ou negros),
30 brancos,
70 não-católicos, 30 católicos,
6 pessoas deteriam 59% de toda a riqueza, e todas elas seriam dos USA,
80 morariam em casas abaixo do padrão desejável,
70 seriam analfabetos,
50 seriam desnutridos, 1 estaria à beira da morte, e 1 prestes a nascer,
1 (sim, só um) teria nível superior e 1 teria um computador.

Quando se considera o mundo de uma perspectiva tão comprimida, a necessidade de aceitação, compreensão e educação se torna absurdamente aparente, não ?"


Texto atribuído a Phillip M Harter, MD, FACEP Stanford University

sábado, 16 de agosto de 2008

Wikimovie CloseUp - participei e também ganhei



Roteiro Final

Em um mundo distante, dois jovens perdidos na história, viviam suas vidas lado a lado, sem saber da existência um do outro. Passavam os dias e as noites no mais puro tédio, esperando que algo acontecesse. Algo que mudasse suas vidas, algo que desse sentido a suas existências.

Orelha era uma garota de 18 anos, atenciosa, sempre atenta a tudo e a todos. Principalmente aos barulhos vindos das ruas durante a noite. Em seu quarto, Orelha gostava de se enfeitar e ficar dançando na frente do espelho. Mais do que isso, sonhava com o dia que encontraria alguém especial, que fizesse diferença na sua vida. Alguém que lhe dirigisse uma palavra em especial.

Boca tinha 19 anos, adorava falar e cantar. Usava a música para afastar a solidão que sentia. No fundo, ele só queria alguém que o escutasse de verdade, que o entendesse.

Orelha morava na Rua Ouvidor, próxima a casa de Boca no Beco Falatório. Apesar da proximidade, os dois nunca haviam se encontrado. Tão diferentes na forma e tão semelhantes nos sentimentos, desconheciam a existência um do outro. Seus caminhos não se cruzavam, até que o destino resolveu agir. Numa certa tarde, nuvens negras de tempestade escureceram o bairro onde viviam Boca e Orelha. Trovões e relâmpagos por todos os lados, clareavam o céu.

Um certo entregador foi surpreendido pela tempestade. Raios de todos os lados quase o atingiram nas ruas do bairro. Com o susto e o iminente perigo de ser atingido, uma das caixas que o entregador levava em sua bicicleta acabou caindo. Dentro dela, diversas embalagens de Close up Double Fresh.

A tempestade aumentava. Um vendaval e muita chuva castigavam o bairro naquela estranha tarde.

Boca também foi surpreendido pela tempestade. Estava andando, errante pelas ruas quando a chuva começou. Sem ter onde se abrigar ou para onde ir, começou a correr, tentando encontrar o caminho de volta para sua casa.

Orelha por outro lado, via a chuva bater na janela do seu quarto, triste e enfadada de estar presa, sem nada para fazer e ninguém para lhe fazer companhia naquela estranha tarde.

Em sua correria, Boca todo encharcado, nem percebeu que havia entrado na Rua do Ouvidor, onde Orelha morava.

No meio da rua, uma caixa. A mesma esquecida pelo entregador. Boca acabou se distraindo com a caixa no meio da rua e decidiu parar para ver o que tinha dentro.

Enquanto isso, Orelha acompanhava tudo de sua janela: viu um estranho que entrou correndo na sua rua, sempre parada, sempre silenciosa. Esse mesmo estranho parado diante de sua casa, olhando para o meio da rua, para uma caixa misteriosa.

Neste exato instante, um poderoso raio atinge a caixa no meio, lançando um brilho nunca antes visto, clareando toda a rua onde Orelha vivia.

O brilho causado pela explosão atingiu Boca , que caiu pra trás com o susto. Neste instante, Boca sentiu uma sensação de refrescância que jamais havia sentido antes. Seus dentes brilhavam como estrelas no céu. Nunca tinha se sentido tão bem! Era como se tivesse sido atingido pela flecha do cupido.

Boca estava tão feliz que precisava contar para alguém o que havia acontecido. Assim que se virou, Boca avistou Orelha, que tinha assistido tudo.

Boca então se aproximou e quando estava bem perto da Orelha, lhe contou o que havia sentido naquele momento. Mais do que isso, Boca soprou em seu ouvido toda a sensação de refrescância e e limpeza que lhe atingira minutos antes. Boca compartilhou com Orelha todos os sentimentos daquele momento único, dividiu com ela aquele instante.

Orelha, neste instante sentiu algo que jamais havia sentido em toda sua vida. Como se um mundo novo se abrisse, seu coração batendo de forma diferente, mais forte. O sangue lhe corria pelo corpo como se fosse o primeiro momento de sua vida.

Toda essa felicidade, todos estes novos sentimentos e sensações nunca antes experimentas fez com que Orelha sentisse algo diferente. Novo e irrestível.

O sopro de Boca lhe causou esta sensação: o seu primeiro arrepio! E em outros lugares, faíscas se espalhavam por todo o mundo fazendo com que todas as bocas se sentissem especiais e tentadoras e as orelhas apaixonadas, segurando seus buques de Close up... Que cena linda e maravilhosa! Assim, juntaram-se as orelhas e as bocas, e o show gerou uma imensa onda de arrepios... e na batida do som uniram-se em um só ritmo em uma só vibração.

E esse foi o dia mais feliz daqueles dois mundos, antes separados e agora unidos pela força do arrepio!

Bocas e Orelhas descobriram então a maravilhosa sensação do arrepio... e nunca mais se separaram... onde há um arrepio há uma orelha que foi conquistada por uma boca apaixonada e com hálito Double Fresh!!!

sábado, 2 de agosto de 2008

Todas somos lésbicas

Não se assustem, não é uma confissão, muito menos uma descoberta homérica. É apenas uma generalização um pouco infeliz, no entanto com certa lógica (apesar de se tratar apenas de egos!). Mas, na minha mortal opinião, eu cheguei a conclusão que as mulheres só podem ser lésbicas. TODAS!!!

Pensem comigo:
As mulheres saem para uma balada, elas se arrumam toda, maquiagem, bijouterias, perfumes, para quem? Para não se sentirem inferiores umas às outras, MAS, nos fim, elas ficam reparando como a outra dança, se rebola demais, se sorri demais, se está com uma saia assim ou assado... E o paquera? ela nem nota, porque está olhando para outra!
Então, passam a noite toda tentando agradar às outras...

Para os homens, isso é uma maravilha, é uma disputa entre egos tão grande que eles não sabem nem para onde olhar. Mas coitados, são ignorados, porque elas só pensam e olham umas para as outras...

Na rua, a mesma coisa. se há uma mulher com uma calça de cetim branca, uma blusa roxa e uma maquiagem de botar medo em qualquer criancinha, os homens olharam para imaginar que tipo de calcinha a mulher está, e as mulheres olharam com desprezo e raiva pela ousadia da mulher... (pois elas não puderam ser tão ousadas ou sei lá)

Agora, me respondam vocês mulheres, qual a graça de ficar encarando ou medindo outra mulher?
Já senti olhares femininos fixos em mim, andando pela rua mesmo. (isso que nem sou extravagante!)
Mas eu mesma confeso que também noto muito, mas fico observando todas as pessoas, por isso eu sei a reação das pessoas em vários tipos de situação, além de também perceber quando as pessoas estão reparando nos outros.

Já vi tarados, pessoas fingirem estar dormindo para não ceder o lugar, pessoas com o dedo no nariz, gente colar o chiclet embaixo do banco, gente distraída deixar documentos cair no chão... enfim... muito pano para manga ainda!

sábado, 26 de julho de 2008

Todos somos cegos

Talvez, José Saramago já previa o século XXI ao publicar o Ensaio sobre a Cegueira em 1995.
Talvez, ele, assim como Julio Verne, já previa o caos urbano que nos acometeria...
Talvez, eu esteja apenas sendo influenciada por minhas leituras e trazendo à tona para meu mundo real...
OU, simplesmente TALVEZ, talvez, o mundo realmente tenha uma solução amigável e plausível para o que vem acontecendo!

Por favor, deixem-me explicar: NÃO AGUENTO MAIS o mundo em que vivo!
NÃO AGUENTO MAIS eu ser uma pessoa justa, boa e com algumas intenções de melhoria, se 90% da população não quer isso, ou se quer, não demonstra.

Hoje, não somente hoje, mas todos os dias, me deparei com boas demonstrações de falta de educação...
Vou citar o meio que mais utilizo, o ônibus.

Aqui em Curitiba, temos os famosos Ligeirinhos e Ligeirões. Seus pontos são tubos (imagine canos de água), que jorram pessoas para fora e para dentro. (sem analogias, realmente é assim!)
Acontece, que as pessoas cismam, mesmo que não vão embarcar no dito ônibus, em ficar paradas feito bestas na porta, enquanto outros láaaaaa atrás, estão tentando o possível para entrarem. SE NÃO VAI ENTRAR, SAI DA PO**A DA PORTA... (É isso que normalmente se ouve!)

Acontece que hoje, me estressei mais do que nunca! Chegou o ônibus no qual eu embarcaria, de repente surge uma SENHORA correndo e me empurra para poder entrar na minha frente para poder pegar um banco vago! MEU DEUS, eu poderia, eu poderia, se eu quisesse, empurrá-la de volta... Ela cairia, cairia, sim, no chão!
Mas não fiz isso. Não, não fiz...

Mas ultimamente tenho desejado ardentemente que todos se explodam, no sentido literal da palavra. Eu fico me imaginando como aquele SCANNER (de um filme muito antigo) que com meu poder da mente eu faria essas pessoas explodirem ou terem alguma visão medonha para que aprendesse a nunca mais ser mal-educadas...

Sim, estou no ponto de desejar mal àqueles que me fazem mal, não foi isso que aprendi, não é esse o valor moral e a educação que tive, MAS COMO ME REVOLTO EM SER EDUCADA...

Eu poderia, eu poderia ser simplesmente mal-educada, pois sei que assim não enxergaria nada de errado!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Problemas de idéias

Pessoas, estou temporariamente desativada por problemas técnicos, ou melhor dizendo, cerebrais!

Retornarei após algumas sessões de sonoterapia, psicanálise e muito ahummm...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Homenagem aos amigos

Bem, ontem foi minha formatura, como não tenho o que escrever, coloco aqui meu discurso homenageando aos amigos...

Um dia, observando o homem, Deus percebeu que nós humanos não vivemos sozinhos, precisamos de pessoas para amar e compartilhar o que temos de bom e ruim. Então, Ele criou a família, que são aqueles amigos que dizem que não podemos escolher, já estamos predestinados a viver com essas pessoas. Mas, ele também criou pessoas, que eventualmente passariam por nossas vidas, e que, às vezes, essas pessoas nos trariam muitas alegrias, outras vezes, tristezas e talvez até desapontamentos. Mas essas pessoas que ele criou para cruzar nossos caminhos têm muitas qualidades: paciência, compreensão, carinho, amor, e muitas vezes até cumprem o papel de irmãos mais velhos. Também determinação para nos aturar, força, decisão e dizerem o que têm de dizer sem nove horas...

Certa vez, ouvi uma história, que talvez alguns já conheçam, mas acho muito pertinente contar a vocês:
Em uma pequena cidade, certa vez, havia um jovem que se vangloriava de não ter o coração partido. de fato, seu coração era intacto, sem nenhum tipo de arranhão, fissuras ou partes faltantes. E isso era motivo de orgulho. E ele dizia: Vejam! Eu tenho o coração mais belo de todos vocês.
Claro, todos achavam aquilo espetacular e se aproximavam para ver, tocar, para comprovarem que de fato aquele era um lindo e intacto coração.
Porém, toda aquela euforia do jovem foi interrompida por um senhor que estava sentado em um canto apenas observando tudo.
Meu jovem, disse ele, um coração não é mais belo por nunca ser tocado. Se ele não possui qualquer tipo de arranhão, é por que ninguém chegou ao menos a tocá-lo, a fazer parte de sua vida.
Olhe! (e então o senhor mostrou seu coração, que era horrível de se ver, pois era de todas as cores e possuía pedaços de todos os tamanhos, e algumas partes faltantes...)
Então ele continuou: Cada pessoa que passou por minha vida, deixou um pouquinho de si, assim como eu também dei um pedaço de mim, por isso, às vezes há lugares que faltam pedaços....
Isso é o que importa na vida, algumas pessoas passarão e deixarão algo, outras apenas levarão...

Sendo assim, jovem e velho, trocaram entre si, pedaços de seus corações.

Talvez, seja muito figurativa essa história, mas de fato, cada pessoa que conhecemos, firmamos um laço, às vezes até um nó difícil de desatar. Não importa quanto tempo conhecemos essas pessoas, ou de onde vêm nem para onde vão, sempre levarão um pouco de nós.
E ainda, é mais difícil de classificá-los, irmãos, colegas, melhores amigos, grandes, fenomenais, mas sei que eles estiveram ali, durante toda a nossa vida e o que ainda nos resta a viver, eles nos darão apoio, respeitando opiniões, as diferenças de pensamentos, mesmo que às vezes surja ai uma briguinha tola, mas eles estarão lá quando precisarmos de um ombro amigo ou de um abraço apertado.

Eles tentam nos entender, e o que muitas vezes é muito difícil, mas eles conseguem, pois enxergam além, às vezes até um pouco mais que nossos pais, pois eles sabe de segredos mais íntimos, e ainda assim nos aceitam do jeito que somos.
O amigo se incomoda com nosso sumiço, reclama de nossa falta, mas no fundo (mesmo não querendo muito) aceitam que às vezes é necessário, e no final farão sempre aquela brincadeira: poh, quem é vivo sempre aparece!

Amizade nasce ao acaso, às vezes aquele amigo do amigo, que nos é apresentado e acaba se tornando mais amigo do que o próprio amigo. Tem ainda aquela pessoa que você conversa ocasionalmente, mas que no último semestre você descobre alguma ligação mais forte e acabam se tornando grandes companheiras. Amizade é uma força especial que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, trabalhos feitos através de e-mails ou MSN até tarde da noite ou mesmo uma dor é capaz de unir duas pessoas. A cumplicidade ganha corpo, e o desejo de estar junto vai aumentando, e, com ele, a sensação do poder partilhar, de se doar. As ligações no meio da noite, ou qualquer hora é sempre querida. As festas, provas, dores de cabeça... E muitas vezes são grandes causadores de ciúmes entre nossos respectivos.

Há os que acreditam que os amigos verdadeiros (ou chamaríamos de melhores amigos) são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver. É claro que qualquer apoio é muito bem vindo nas horas difíceis, mas, para mim, a amizade maior seja aquela em que o amigo seja capaz de estar ao nosso lado nos momentos de glória, e vibrar com isso. É não ter inveja. Não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente. Ser presente. E sei que escolhemos bem nossos amigos para compartilhar esse momento inesquecível.

Particularmente, posso dizer que meus amigos conto nos dedos, até mesmo durante esses anos de faculdade, muitos cruzaram meu caminho, e com certeza ficarão na lembrança. São poucos, mas são preciosos, e como sempre, é uma delícia poder curtir cada momento juntos, por mais que seja apenas algumas horas.

Não tenho medo de demonstrar meu amor e de retribuir por tudo que fizeram, pelos momentos compartilhados e por isso, hoje, queria agradecer de todo o coração por vocês serem meus amigos. Pois bons amigos são difíceis de achar, e mais difíceis ainda de deixarmos ir embora e mais ainda, são impossíveis de esquecer.

Obrigada por vocês fazerem parte de minha vida.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Fêmeas X Machos

Acho absurdo todo esse papo de homem contra mulher e vice-versa.
Um dia vieram me provocar com um papo machista, e eu retruquei... então, veio uma chuva de críticas das minhas próprias amigas, dizendo que eu me ofendo com comentários machistas, que sou uma feminista tola blablabla...
Quero deixar bem claro, não são apenas os comentários machistas que ofendem (e que realmente são feitos para ofender), mas mulheres tolas que acham que o feminismo leva a algum lugar...

Quero deixar mais claro ainda que não sou feminista, até porque não sou adepta a extremistas... Acontece que sou uma pessoa ciente de que se conquistamos direitos iguais, conquistamos também obrigações iguais (o que dá vontade de voltar no tempo e matar quem inventou essa!). Acontece que os homens não se ligaram também dessa...
Então, temos direito de votar, de dar opinião... mas temos a obrigação também de trabalhar fora, ajudar nas contas de casa, e os homens se acharam no direito de não fazer nada...

Aliás, se adquirimos o direito de trabalharmos fora, eles tem a obrigação de trabalhar dentro, não?
Mas resumindo, se eu realmente fosse feminista, não teria me casado!
Aliás, eu não preciso de um homem para me sustentar, sou totalmente independente (quer dizer, quase totalmente), mas acontece que ter alguém do seu lado faz falta. Quando digo alguém, não pode ser algo de quatro patas, abane o rabo e faça au-au...
Sim, minha cachorra é excelente companheira, talvez até mais que um marido, mas eu ainda gosto de sentir aquele corpo ao meu lado (mesmo que seja roncando e me empurrando, ou puxando)...

Então, chego a conclusão que não sei ser feminista, apesar de não saber também ser machista, acho que sou o meio termo dos dois... o que seria muito melhor se todos chegassem a essa conclusão. Principalmente aqueles homens que acham que a mulher deve fazer tudo para e por eles!!!

segunda-feira, 31 de março de 2008

E que um dia ainda serei enterrada pelos meus inimigos, pois os amigos jão não sei quem são ou se existem...

Fiquei encumbida de fazer o discurso para os amigos na minha formatura. E agora, pensando melhor, não sei se eu seria a melhor pessoa a isso... Quando fui escrever, começou a me dar um pânico, assim como ler o conto de Oscar Wilde, O amigo devotado, pois me fez repensar algumas coisas sobre amizade.
Eu achava que algumas pessoas eram de fato meus amigos, mas percebo que se eu desaparecer, não farei a menor falta a eles, enquanto que a outros, sei que farei.

É algo ridículo e contraditório eu pensar nisso a essa altura do campeonato, uma mulher feita, que corre atrás das coisas, e tem outros objetivos de vida além de se lamentar que não tem amigos...

Porém, no meu discurso, e refletindo hoje, eu consigo ver quem são meus amigos, mas, no entanto, não tenho coragem de dizer a algumas pessoas o que realmente sinto a respeito de nossa "amizade"...

Assim, a única saída é escrever aqui mesmo, e quem sabe, na formatura, fazer algumas pessoas perceberem minha mensagem... :-(

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

E se este mundo for o inferno de outro planeta?

A frase de Aldous Huxley faz perfeito sentido para mim.
Observando o comportamento das pessoas de hoje em dia, como estar sempre de cara feia, sequer se importar com o próximo, xingar, falar palavrões a rodo, roubar, matar, trair (que na verdade é o de menos, perto de tantos outros atos absurdos), realmente chego a pensar que aqui é o inferno.

Morrer é o menos perigoso hoje em dia, lógico que não penso nem quero morrer. Tenho muito o que fazer por aqui, mas ao mesmo tempo penso: fazer o quê? Pra quem? Pra quê?

Será egoísmo de minha parte pensar que o mundo não tem mais solução porque as pessoas não querem resolver?
Eu sofri tantos anos me preocupando, em querer fazer sempre o melhor possível para que o lugar onde vivo possa se tornar melhor, mas sempre dava de cara com 99% de pessoas que não davam a mínima. Chorei, fiquei mal, depressiva, triste, acho que todos os maus sentimentos que poderia existir...
TENTEI, eu juro... TENTEI fazer os poucos que cruzavam meu caminho enxergarem, mas eles não querem enxergar...

Definitivamente, descobri, estou morando no inferno. Agora só me falta abraçar o capeta...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Vivendo

Barcelona!!! Manchester!!! England, England!!!
Nenhuma coisa, nem outra... Pontal do Sul.

Apenas mais um post nada a ver, para preencher o vazio dos meus dias em Curitiba...
Mas digo, que meu Carnaval foi bom, com sol, bebida à vontade, comida então, nem se fale...
Ontem, calor. Hoje, chuva e frio.. vai entender essa cidade...
Ontem, cidade vazia pela manhã, mas à tarde insuportável de gente amarrotada... hunf!
Fiquem em casa! FIQUEM EM CASA!

Donas de casa gastando o salário do marido, e ainda reclamando que não têm dinheiro.
Piriguetes (aff) desfilando pela XV como se fossem Gisele.
Crianças gritando porque queriam um McDonald's

É a lei do consumismo...
Ainda bem que tenho meu castelo para me isolar..

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

E Deus criou Curitiba

Como estou sem idéias, vai apenas mais uma piadinha sobre a cidade onde moro:

Deus, numa segunda-feira, criou Curitiba...
Pelo menos assim pensam os curitibanos.
Com parques, praças, muito topete e gente devagar no trânsito.
E achou monótona e então, na terça-feira, criou o inverno. Com sua brancura, cachecóis e um bom vinho, para os curitibanos se sentirem europeus.

Mas achou o frio muito triste, e na quarta-feira criou a primavera, florida e colorida para enfeitar os parques e praças dos europeus... ops, curitibanos.

Mas Deus a achou bucólica demais e na quinta-feira criou o Verão, alegre e saudável para fazer os curitibanos sorrirem.

Mas o achou seco demais e na sexta-feira criou o outono. Farto e ameno para se confortarem.

Então Deus achou tudo muito distante, e no sábado misturou tudo.

Fez o inverno, a primavera, o verão e o outono reinarem no mesmo dia em Curitiba, para que tudo tivesse seu tempo e sua vida.

E no domingo Deus descansou...

Na verdade caiu de cama, pois não sabia que tinha acabado de criar a
GRIPE, a RINITE, o RESFRIADO e a SINUSITE.